O contingente de 300 soldados espanhóis, aprovado pelo Congresso em outubro, o que irá ser desdobrado este ano no Iraque para realizar tarefas de treinamento do exército daquele país vai usar passaporte diplomático. Uma vez que não foi possível materializar no tempo um Memorando de Entendimento (MOU) entre os governos da Espanha e no Iraque, para garantir a proteção legal das tropas espanholas perante os tribunais desse país, decidiu conceder passaportes diplomáticos para os militares.
Segundo o “The Diplomatic in Spain”, a Espanha pediu ao Governo iraquiano para garantir a imunidade frente aos tribunais iraquianos, conforme solicitado, por exemplo, pelos os Aliados durante o seu envolvimento no Afeganistão. Assim, os militares espanhóis enviados serão considerados representantes de um governo estrangeiro para não estar sujeitos à jurisdição dos tribunais locais durante a sua missão.
Este contingente será responsável por assessorar as tropas iraquianas em sua luta contra o Estado Islâmico (IS) como parte da contribuição espanhola para a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos para combater a ameaça fundamentalista. Espera-se que os primeiros soldados espanhóis partam em breve para o Iraque para se preparar para a chegada do grosso do grupo durante o final de janeiro e fevereiro. A missão está prevista para durar seis meses, podendo ser prorrogada a duração da mesma. (JNG)