Duas tecnologias que poderiam ser transferidas, seriam a concepção e fabrico de pequenos UAVs, como o Raven, e equipamentos de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR) para aeronaves de transporte Hercules C-130J-30 vendidas para a Força Aérea da Índia. Foi oferecido também a fabricação de mísseis anti-aéreos e anti-tanque como o Javelin e até mesmo a BAE Systems transferiu a linha de montagem dos obuses M777 dos EUA para a Índia. O país também está interessado em comprar helicópteros anti-tanque Apache e Chinook para o transporte pesado.
No caso do porta-aviões, a Índia passou por várias experiências não muito bem-sucedidas. O mais recente é o desenvolvimento nacional do INS Vikrant, deverá entrar em serviço em 2018, com cinco anos de atraso e estouros no orçamento. O segundo porta aviões de construção local chamado Vishal, poderia incluir a propulsão nuclear, embora não se saiba se esta seria uma das tecnologias que os EUA estariam dispostos a transferir. Outra tecnologia chave no desenvolvimento de aviões são as catapultas, permitindo a decolagem de aeronaves num espaço limitado.
Embora os detalhes não tenham sido divulgados, neste momento o único estaleiro americano que constrói os porta aviões é o Huntington Ingalls Industries. Em 2013 uma delegação da empresa norte-americana General Atomics viajou para a Índia para apresentar o projeto da catapulta eletromagnética projetada para porta-aviões classe Gerald R. Ford.
Em junho deste ano termina o acordo-quadro da Tecnologia da Defesa e da Iniciativa de Comércio (DTTI), que incide na cooperação naval e inteligência e aumentar visitas mútuas de militares. Envolve também a oferta de 17 tecnologias militares dos EUA à Índia para o desenvolvimento conjunto e fabricação. (JNG)