Programado para lançamento em 2016, o satélite vai atender às necessidades do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e uma vasta área de comunicações estratégicas no campo militar e civil. Este projeto vai quase triplicar a capacidade de comunicação via satélite no Brasil.
Os novos recursos, garantem o aumento da cobertura de comunicações das Forças Armadas, especialmente em apoio SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras Terrestres) do SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul referido às águas territoriais ) e o SISDABRA (Sistema Brasileiro de Defesa Aeroespacial).
Após mais de dez semanas de aulas, os militares participaram das instruções correspondentes aos diversos sistemas que envolvem planejamento, projeto, construção, operação e validação de Sistemas Espaciais, abordando tecnologias e os sistemas de gerenciamento dos mesmos.
Além da operação eficiente e segura, garantindo sigilo das informações que transitam pelo satélite, a preparação dos militares permitirá aquisição de conhecimentos para a especificação da constelação satélites para sensoriamento, previsto para 2018.
Além dos futuros operadores de satélites, participam da capacitação militares do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial e da Marinha do Brasil, além de representantes da Empresa Visiona e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, especificamente a Agência Espacial Brasileira e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
O programa de absorção de tecnologia envolvendo satélites tem como meta promover a capacitação brasileira nesse estratégico campo de atividade, incluindo qualificação e inserção de empresas brasileiras no mercado de manufatura e serviços de satélites geoestacionários.
(Javier Bonilla)