O Diretor de Relações Públicas da FAU, o coronel Alvaro Loureiro, esclareceu que a Força Aérea Uruguaia ainda não decidiu nada de concreto em relação à aquisição dos A-37B oferecidos pelo Equador em troca- aparentemente de intercâmbio acadêmico com o Uruguai.
"Sim, temos viajado para ver os caças, e sim, existem excelentes relações com a FAE, sendo este material uma possibilidade, mas até agora ninguém dentro da FAU confirmou sua incorporação e menos ,decidido futuras viagens ou futuras equipes para pôr em ordem de vôo as aeronaves. Mais ainda, quando outras Forças Aéreas desprogramaram ou podem vir a desprogramar alguns aparelhos.
A oportunidade existe, mas, usualmente, esses aparentes furos jornalísticos (em referencia ao que foi publicado por alguns veículos sobre este tema) , especialmente naquilo que se refere a aeronaves de combate, entorpecem as tratativas em curso. Fora disso, de jeito nenhum vamos concordar em certos comentários apontando a que o nosso Comandante em –Chefe venha a preferir os F-5 de algum fornecedor em especial“.
Segundo tinha expressado o vice-ministro da defesa uruguaio, o Dr. Jorge Menéndez , à imprensa, na cidade de Durazno (sede da Base Aérea No. 2, onde se localizam as unidades de combate da FAU), a proposta do Equador seria de intercâmbio acadêmico, especialmente formar técnicos em matéria de radares- depois de este país andino ter sofrido uma triste experiência com sistemas chineses inúteis que acabou devolvendo- e proporcionar outros cursos de interesse, atividade enquadrada num acordo de Defesa entre ambos países, vigente desde 2010.
A FAE parou de usar os A-37B em 2009 para adquirir o Super Tucano, e outras forças da América do Sul desprogramaram o modelo, entanto que o Peru recebeu mais unidades da Coreia do Sul após a recente compra de treinadores compra KT1P .
De serem obtidos de qualquer fonte, mais caças A-37, seria apenas para prolongar um par de anos a vida útil destas veteranas aeronaves até que novos vetores sejam incorporados. (Javier Bonilla)