"A tecnologia utilizada hoje para fabricar componentes a nível aero comercial é a mesma, apenas as certificações são diferentes, por isso não é difícil pensar em produzir para a aviação civil" afirmou o CEO da empresa brasileira, intimamente associada com a Elbit, a qual é hoje a terceira indústria aeroespacial e de defesa do país depois de Helibras e Embraer, das que é o fornecedor habitual de eletrônica embarcada. O grupo já oferece, através da Elbit, material de segurança de aeroportos e áreas conexas. AEL vai fabricar em Porto Alegre os aviônicos que devem integrar as avançadas cabines dos caças suecos Saab Gripen NG, que o Brasil acabou de comprar, e poderia aplicar a mesma tecnologia para produtos similares voltados a jatos executivos ou de passageiros.
“Isto reduz grandemente o salto tecnológico se compararmos a nossa com a presente proposta aviônica no Lockheed Martin F-35 por exemplo, da mesma maneira como na aviação comercial, o salto não seria muito grande desde o Embraer 190 E-2 até o Airbus 320 Neo”, concluiu Horta. (Javier Bonilla)