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Martes, 16 de abril de 2024 Iniciar Sesión Suscríbase

Embraer outorga à Colômbia a primeira certificação para modernizar os T-27 Tucano, serviço que a CIAC oferecerá para outras forças aéreas na América Latina

A Corporação da Indústria Aeronáutica da Colômbia (CIAC), receberá nos próximos meses a primeira certificação da fabricante brasileira Embraer para modernizar os T-27 Tucano, cuja frota supera na força aérea do país as 80.000 horas de vôo e cujo serviço prolongará sua vida útil por mais 15 anos. A CIAC realizará, inicialmente, a atualização das 14 aeronaves compradas pela Colômbia na Embraer, em 1992, por US$ 40 milhões. “O processo, que dura quatro meses em cada uma das aeronaves, consiste na mudança de aviônicos, na implementação de telas nas cabines e na transformação das asas”, explicou para Colombia.inn, agência operada pela EFE, o Coronel Campo Elias Ruales Morillo, assessor de manutenção da CIAC.

Segundo explica Ruales, “quando se repararem as duas primeiras aeronaves, a CIAC irá receber uma certificação que a credita como a única empresa que pode fazer a modernização dos Tucanos, com exceção dos pertencentes à Força Aérea Brasileira”.  A certificação  ampliará, desta maneira, o mercado para a indústria da aviação colombiana, tendo em conta a existência de 700 Tucanos em operação e cada deles possui um custo aproximado de sete milhões de dólares em sua estrutura básica. Ruales Morillo, que destacou que quando os aviões de outros países exigirem modernização “terão de recorrer à nós”, e detalhou que o CIAC investiu “US$ 19 milhões em kits de aviônicos, planos, capacitação de pessoal, uma assessoria de  seis meses e infraestrutura”.
Afirma Ruales que desde 2014 poderá prestar serviço para outras nações.
Em 2011, foi assinado um contrato entre a Embraer e a CIAC para repotencialização no Brasil da primeira aeronave por técnicos e engenheiros dos dois países. Esta aeronave, que chegará  na Colômbia em outubro, vai abrir caminho para a renovação das restantes 13 aeronaves alocadas à Base Aérea Justino Mariño Cuesto, na localidade colombiana de Madrid, situada a 33 km do aeroporto de Bogotá e convertida em um centro de pesquisa e inovação da indústria militar nacional, segundo a agência Colombia.inn.


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