Com o esquadrão de reabastecimento da FAB em terra, a Airbus busca reverter “in extremis” a licitação ganha pela Boeing / IAI KC-767MRTT para substituir os KC-137E.
De acordo com uma ordem do Gabinete de Segurança Institucional do governo brasileiro, respondendo a um pedido direto da presidente Dilma Rousseff após o recente acidente no Haiti do KC-137E FAB 2404, sem vítimas mas com danos graves, e que provavelmente acarretará em perda total, a frota de Boeing 707/KC-137 da FAB que integram o chamado “Esquadrão Corsário” está no chão até a presente data, saturando a disponibilidade de aviões Hércules C-130 para realizar algumas de suas tarefas, segundo o prestigioso Blog Poder Aéreo”, citando a Revista “Asas” e fontes próprias.
Por sua vez, a Boeing mantém a sua oferta de incluir um 747/8 VIP no lote, se seu Super Hornet for eleito na longa licitação para caças para a FAB a qual, com uma duração anormal e com várias fases, já se expendendo por mais de 12 anos.
A pressa presidencial para adquirir um avião VIP de grandes dimensões e alcance, hoje utiliza um A-319CJ e dois EMB-190 AR modificados, além de alguns Legacy, seria motivada pelo extremo temor de Rousseff pelas escalas e adversidades meteorológicas. No entanto, uma decisão a respeito não poderia ser dilatada por muito mais tempo, uma vez que, em 2014, um ano eleitoral, os assessores de imagem e os próprios partidários da presidente evitam incrementar tais gastos, bem como o orçamento de defesa em geral, por causa dos chamados “programas sociais”, considerados mais eficazes em termos de impacto político.
(Javier Bonilla)