Agora estão sendo realizando contatos com potenciais compradores para certas filiais de áreas consideradas não estratégicas. Para isto, teria se recorrido principalmente para fundos de investimento ou capital de risco, como os conhecidos Grupo Carlyle, CVC Capital Partners, Bridgepoint, Apax ou KKR. Estes teriam mostrado interesse em áreas como eletrônica, radar, optrônica ou componentes de aeronaves. Uma das subsidiárias com maior probabilidade de deixar Airbus é agora o fabricante de componentes para aviões PFW Aerospace pelo qual a Airbus pretende ingressar até 500 milhões de euros.
Para facilitar a saída ao mercado dessas empresas Airbus Defense and Space teria contatado o banco de investimentos Evercore, que é responsável pela venda de algumas das empresas na área de eletrônica totalizando metade do volume de negócios antes comentado. Para vender Vizada que vende serviços de comunicações por satélite, a Airbus contratou consultoria financeira Lazard.
Entre outros candidatos a deixar a Airbus fora dos seus acionistas estão a empresa de sistemas navais Atlas Elektronik na qual hoje detém uma participação de 49% junto ao grupo alemão Thyssen Krupp. Outro é o grupo de treinamento de pilotos de caça AVDEF ou o eletrônico ESG no qual Airbus representa um 30% do capital social. Em janeiro deste ano Airbus Defence and Space vendeu a sua planta de produção de componentes eletrônicos Oostkamp na Bélgica e no final de março anunciou a venda da empresa de engenharia Rostock System Technik (RST). (JNG)