O Exército Francês projetou as primeiras viatura blindadas de combate de infantaria VBCI (Véhicule Blindé de Combat d'Infanterie) na República Centro-Africana (RCA) onde decorre a operação militar "Sangaris". Dos 16 veículos esperados até Outubro no país Africano, duas encontram-se já a realizar missões operacionais na RCA depois do transporte das viaturas ter sido efetuado por via aérea desde a Base Aérea Nº125 de Istres na França até ao aeroporto de M’Poko na cidade Centro-Africana de Bangui por uma aeronave fretada An-124 Ruslan.
Os veículos provenientes do 1º Regimento de Atiradores (1er Régiment de Tirailleurs ou 1er RTir.) sedeado em Épinal armam o Agrupamento Tático Inter-Armas "Acier" (Groupement Tactique InterArmes "Acier" ou GTIA "Acier") formado essencialmente por tropas do 16º Batalhão de Caçadores (16e Bataillon de Chasseurs ou 16e BC) de Bitche e do 7º Batalhão de Caçadores de Montanha (7e Bataillon de Chasseurs Alpins ou 7e BCA) de Varces. Na operação "Sangaris", o VBCI veio substituir as viaturas blindadas de rodas 4x4 do tipo VAB (Véhicule de l'Avant Blindé).
Estes dois veículos produzidos pela Nexter Systems e o seu parceiro Renault Trucks Defense (RTD) estão equipados com uma torre protegida Tarask armada com uma peça automática 25M811 de 25 mm.
A operação militar "Sangaris" implementada pelas autoridades Francesas em Dezembro de 2013 é hoje constituída por cerca de 2000 militares.
A RCA é a quarta nação onde o VBCI foi até hoje projetado para desempenhar funções numa operação militar real, depois do Afeganistão, Líbano e Mali.
No próximo ano, o Exército Francês receberá os últimos de 630 blindados VBCI encomendados pela DGA (Direction Générale de l´Armement), dos quais 520 são da versão de combate de infantaria VCI (Véhicule de Combat d’Infanterie) e 110 da versão de posto de comando VPC (Véhicule Poste de Commandement), estes últimos já recebidos. (Victor M.S. Barreira).
Fotografia: Viaturas VBCI aqui na versão VCI de combate de infantaria (Victor M.S. Barreira).
