Mediante um esquema de compra direta- modalidade habitual nos Ministérios de Defesa e,especialmente, Interior nos anteriores seis anos- e utilizando os últimos fundos originarios de missões de paz internacionais, cuja disponibilidade pode orientar ( este poder é agora centralizado, a nível puramente ministerial, como nas outras forças armadas ), o Exército Nacional uruguaio estaria no processo de incorporação de um radar anti- aéreo Elta ELM 2106 NG e até 5 Aselsán ACAR .
Executivos da Elta, visitando o Uruguai, no país teriam proposto substituir um dos dois originais Elta 2106 adquiridos há mais de 20 anos, na oportunidade juntamente com 9 Sistemas TCM 20 mm , ainda em funcionamento. Este seria transferido para um museu de Israel e o preço pelo novo 2106 NG sería assim abatido. Além de suas características especiais, tais como o seu tradiconal papel antiaéreo para as unidades terrestres, o radar 2106NG é adequado para cobrir áreas específicas pontuais, dentro de um sistema integrado de aeronáutica, tema que a Força Aérea Uruguaia está avaliando para complementar seus dois radares Lanza em 3D.Por sua vez, várias fontes, afirmam que deste momento em diante vai ser assinada uma opção de compra com a empresa turca Aselsan, habitual fornecedor de equipamentos de comunicação móveis tanto blindados como de infantaria, por 5 Aselsan ACAR (Advanced Capability Aselsan Radar ), adequados a ser instalados a bordo de veículos 4 x 4 , devido ao seu tamanho , acompanhados por seus respectivos sistemas eletro-ópticos , juntamente com torre telescópica e equipado com visores noturnos e diurnos , além de sensores de distância por laser e GPS.
Os radares , por sua vez , operam na banda Ku , com um alcance de 40 km. ( sobre um máximo, em condições ideais , de 60) classificandos alvos automaticamente e usando sistemas de rastreamento durante a digitalização TWS , dispondo também de mapeamento digital.
Ambas as empresas, juntamente com Signalis, Thales, Gem, Kelvin Hughes, CETC, Finmeccanica e alguns integradores, disputam, para fornecer à Armada Nacional Uruguaia radares e um sistema de vigilância costeira, no que até agora tem sido quase uma ronda de contactos informais. (Javier Bonilla).