O maior grupo naval privado radicado no Uruguai, se mostra amplamente disposto a doar o design de um navio de patrulha fluvial. Esta decisão respeito ao projeto fluvial foi comunicada dias atras, à Comissão de Defesa do Senado. O conceito é o de uma embarcação de patrulha fluvial multi-prpósito denominada " Alevín", de 18 metros de eslora por 6,4 de boca, rampa, guindaste, canhões de água, capacidade de definir contêineres sanitários ou de tropas, 5 estações de armamento, e concebido por engenheiros navais uruguaios.
A indústria naval vai doar o projeto para o Ministério da Defesa Nacional para que este venha a ser avaliado pelosos técnicos da Marinha para que, uma vez produzido um intercâmbio de idéias a respeito se estabeleça o devido redimensionamento e equipos a serem especificamente destinados (a priori apresenta plataforma para UAV ou helicóptero leve, por exemplo) convocando a um concurso escolhendo uma empresa local para construí-lo.
O projeto tem como objetivo contribuir a concebir um tipo de barco que não serve apenas para o transporte de caminhões, contêineres, equipamentos de mergulho, de combate de combate a incêndio, mas também proteger o rio Uruguai e as vias navegáveis interiores, bem como obter impulso no setor naval na área da construção.
Assim, de acordo a Tsakos, o setor privado vai recuperar a sua sinergia com a Armada, reconhecendo que o Uruguai não tem atualmente a capacidade de, eventualmente, vir a construir uma OPV se não fosse numa instalação da Força. Portanto, se isso for feito, será a vontade do setor privado faze-lo num pé de igualdade com a Armada, de forma transparente e que assim esta também recupera o papel que historicamente teve sobre a indústria naval local.
De acordo com executivos da empresa ", na medida em que estamos realmente preocupados e desejando que sejam prontamente adquirdos Navios de Patrulha Oceânicos, não nos importamos em qual projeto venha a ser selecionado ; Português, Chinês, Russo, Francês ou Alemão. Simplesmente queremos dizer é que estamos de acordo com o governo do Uruguai em investir nestes navios”.
Alguns candidatos a fornece-los manifestaram a sua intenção de realizar uma transferência de tecnologia, e que pelo menos um ou parte de uma dessas embarcações seja fabricada no Uruguai. "Referindo-se a ambos os candidatos franceses DCNS e Ocea- como o chinês. Neste contexto, a vigilância fluvial (também actualmente em déficit) e a oceânica- uma necessidade urgente, como a instalação de uma rede de VTS- para o processamento da aspiração uruguaia para estender sua área de influência a 350 milhas náuticas, além das atuais graves deficiências "se complementam" de acordo a Tsakos.
Este conglomerado Greco-uruguaio está envolvido há décadas na actividade marítima através de uma frota de mais de 70 navios, com uma capacidade de carga de aproximadamente 8 milhões de toneladas e uma presença internacional através de escritórios na Grécia Reino Unido, Estados Unidos da América, Singapura, Gana, Japão, Coreia do Sul e Uruguai.
Em Montevidéu conta com uma doca flutuante, que em 1988 adquiriu ao estaleiro alemão Blohm & Voss de 20.000 ton., 200 m de comprimento e 31,5 m de largura, outro de 650 ton., 60 m de comprimento e 14 m de largura, e uma draga de corte e sucção capaz de dragagem a 14 metros de profundidade, a fim de manter essa profundidade nas áreas em que opera o estaleiro no Porto de Montevidéu ,em mais de 500 metros de cais. (Javier Bonilla)