¿Desea recibir notificaciones de www.defensa.com?
X
Viernes, 29 de marzo de 2024 Iniciar Sesión Suscríbase

Rússia fala de fraude após atrasos persistentes na abertura da fábrica de fuzis Kalashnikov na Venezuela

A criação na Venezuela de uma fábrica de fuzis Kalashnikov e a sua correspondente munição anunciada em 2006 acumulou atrasos que tornam incerta a data de abertura. Na Rússia, inclusive o comitê de inquérito que estuda os atrasos desta planta, estava programado para ser inaugurada entre 2009 e 2010, acusou de fraude a Sergey Popelniujov ex-senador, cuja empresa obteve a construção da usina. A comissão considera que a situação afeta a reputação da Rússia no mercado de armas na América Latina.

O jornal russo Kommersant estimou em 18 milhões o montante que o empresário teria roubado ao programa, o que teria tido um impacto sobre os atrasos acumulados. Na verdade, a planta ainda não começou a operar em plena capacidade e se duvida que possa fazê-lo ainda este ano.

Em 2006 foi anunciado um acordo entre Venezuela e Rússia para construir uma fábrica de fuzis de assalto AK-103 e AK-104 mais a munição para os mesmos, em calibres 7.62x39 mm. Esta teria que entrar em atividade entre o quarto trimestre de 2009 e o primeiro de 2010, embora os prazos foram prorrogados em 2012, sendo anunciado que a planta estava funcionando a um 60%%. As últimas noticiam, de dezembro do ano passado, indicam que o primeiro-ministro russo, Dmitry Rogozin, advertiu de incidentes estranhos na construção da usina e anunciou que o empreiteiro iria ser mudado, iniciando investigações para esclarecer a causa do atraso. A planta devia proporcionar trabalho para 800 pessoas e seria capaz de produzir 25 mil fuzis de assalto por ano, fornecendo armas para a Venezuela, sendo capaz de exportá-las para outros mercados latino-americanos. A usina está sendo construída em instalações da Compañia Anonima Venezolana de Industrias Militares (Cavim) na cidade de Maracay, estado de Aragua. (JNG)


Copyright © Grupo Edefa S.A. Prohibida la reproducción total o parcial de este artículo sin permiso y autorización previa por parte de la empresa editora.