O Comitê de Finanças do Senado francês publicou um informe relativo ao resultado da venda dos navios portaa-helicópteros Mistral que foram originalmente destinados para a Rússia e acabaram sendo vendido para o Egito. Segundo o mencionado informe, se questionam os aspectos legais da forma na qual foi resolvido este problema, embora se afirme a necessidade de uma solução pelos custos diplomáticos e os importantes custos financeiros envoltos. Este informe também questiona a declaração oficial do governo francês, que afirmou que a França e sua indústria não sofreriam perdas resultantes da resolução deste litígio e à venda de navios para o Egito.
Este relatório indica que a operação causou uma perda que poderia ser estimada entre 200 e 250 milhões de euros para o governo francês. No que tem a ver com perdas no nível das empresas, estas se calculam em 150 milhões de euros, levando em conta os benefícios previstos não se materializaram e custos imprevistos, tais como a manutenção de navios, enquanto seu destino era decidido são calculados. A nível empresarial, o principal afetado é o estaleiro DCNS. Os governos da França e da Rússia finalmente chegaram a um acordo em 5 de agosto que significava o final da problemática francesa de o que fazer com os dois barcos, depois que a Rússia deu a sua aprovação para serem vendido ao Egito. (José Maria Navarro Garcia)