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Sábado, 20 de abril de 2024 Iniciar Sesión Suscríbase

Navantia aposta forte no Brasil

No decorrer do mês de Setembro, a Espanhola Navantia poderá assinar um contrato por um montante de 1 Milhão de Euros com a Comissão Naval Brasileira na Europa (CNBE) da Marinha do Brasil (MB) sedeada em Londres no Reino Unido, para aportar modificações ao grupo propulsor da corveta V32 "Júlio de Noronha". Nesse âmbito, será instalado um sistema de controlo desenvolvido pela própria empresa, nos dois motores MTU Friedrichshafen tipo 16V 956 TB 91 do navio de superfície, melhorando assim o desempenho dos mesmos.


Depois da assinatura do contrato, a empresa terá seis meses para produzir e entregar os equipamentos e mais dois para a instalação da cablagem, montagem, provas e processo de aceitação formal. Este programa será conduzido no Brasil e realizado em colaboração com uma empresa local ainda por definir.

A instalação da tecnologia poderá possivelmente estender-se ás restantes três corvetas da Classe Inhaúma, as V30 "Inhaúma", V31 "Jaceguai" e V33 "Frontin". A propulsão da frota do tipo CODOG (Combined Diesel or Gas) compreende ainda uma turbina a gaz LM2500.

É a primeira vez que a Navantia consegue um contrato junto à Marinha do Brasil, mas a empresa propôs já a fragata F-100 Flight 2, um navio de patrulha oceânica da série Avante e o navio de apoio logístico BAC (Buque de Aprovisionamiento en Combate) ao programa PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície) Brasileiro que prevê a compra de 5 fragatas, 5 navios de patrulha oceânica e uma unidade de apoio logístico. A empresa está ainda atenta a outros importantes programas de navios de combate como o PROANF (Programa de Obtenção de Navio Anfíbio) para um navio de projeção e o PRONAE (Programa de Obtenção de Navios Aerodromos) para dois navios porta-aeronaves, tendo já respondido com o BPE (Buque de Proyección Estratégica) a um pedido de informação da Marinha do Brasil. A re-motorização das fragatas da Classe Niterói é outro programa ao qual a Navantia está muito atenta, tendo já proposto uma solução em parceria com a Alemã MTU Friedrichshafen.

A Marinha da Venezuela, até hoje o mais importante cliente da Navantia na América Latina, opera 4 navios de patrulha oceânica do tipo Avante 2200 e 3 dos 4 navios de patrulha do tipo Avante 1400 adquiridos em Novembro de 2005, estando o último a ser construído na Venezuela pela DIANCA (Diques y Astilleros Nacionales Compañía Anónima) com previsão de entrega em 2015. (Victor M.S. Barreira)

Fotografia : O BPE é uma das apostas da Navantia para atender as necessidades da Marinha do Brasil (Devrim Yaylali).


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